quarta-feira, 12 de julho de 2017

Carne de Panela

Empolgada que estava com a panela de pressão, resolvi fazer nova tentativa com carne. 
Ontem foi um dia daqueles que tudo sai fora do planejamento mas no final foi tudo se encaixando e consegui até pegar uma feira no final do dia antes da fisioterapia. Como é a mesma feira que tem perto da minha casa sábado a tarde (e que não consegui ir esta semana), aproveitei o açougueiro conhecido pra pedir ajuda pra comprar uma carne. Ele me separou um corte de segunda sem osso, comprei cebolas, as maçãs pra semana e fui pra fisioterapia. 
Chegando em casa fui pro livro na certeza de que tinha essa receita, né?
Bom, não fiz exatamente igual, vou repetir em outra oportunidade. 
É que eu estava cansada e fiz tudo meio na pressa, não deixei a carne no tempero todo o tempo que era indicado, não dourei direito, mas ficou boa. Acredito que com vinho ficará bem melhor, mas não tinha em casa ontem.
Vamos à receita:
1) Fure 1kg de coxão duro ou lagarto (usei acém) com facão de cozinha e tempere com 1/4 de xícara de vinagre ou vinho, 2 dentes de alho socado com alho, pimenta do reino, rodelas de 2 cebolas e uma folha de louro. Eu acabei botando a carne em cubos, agora to aqui pensando se era pra deixar inteira...
2) Era pra deixar uma hora de molho, a minha ficou bem menos. Leve a carne pra panela de pressão com um pouco de óleo quente até que fique corada (pulei essa parte e vi que faz falta mesmo). 
3) Juntar o molho à carne, tampar a panela e deixar até ficar macia. Aí a coisa ficou meio difícil... quanto tempo seria pra carne ficar macia? Bom, como eu já queria cozinhar batatas, coloquei junto na panela, em cortes grandes, e juntei um copo de cerveja que estava bebendo porque achei que não sobrou 'molho' suficiente pra carne não queimar. Daí fechei a panela e quando pegou pressão deixei 20 min porque achei que se esse tempo cozinhava feijão, carne também cozinharia. Deu certo. 
4) Dizia: quando a carne estiver macia, destampe a panela e deixe a água secar. Eu tirei as batatas e fui acertando o sal e quase já não tinha água, mas deixei reduzir mais um pouco.
5) Falava que quando começasse a fritar de  novo era pra ir pingando água, virar a carne e ir fritando até a carne estar dourada. De novo vejo que fiz tudo meio atrapalhado e não foi exatamente a receita prevista... Realmente, era pra ter deixado a peça inteira, não em cubos.

Na real, a gente sempre deve ler bem a receita antes de começar a fazer, né? Mas eu e meus atrapalhos... bom, fica a experiência. 

De qualquer forma, o resultado foi bom, principalmente pra quem tem essa trava forte aí em cozinhar carne que nem eu.
Mas aqui no Rio Grande do Sul parece que o fim de semana próximo será de frio, então to pensando que vai rolar um vinho e aí farei a receita certinha, inclusive comprando a carne indicada, mantendo o pedaço inteiro e tal. 


sexta-feira, 7 de julho de 2017

FEIJÃO SIMPLES E COMO VIREI ADULTA

Bom dia!
Demorei pra voltar, mas aqui estou e pra falar do básico: feijão.
Como falei no post anterior, minha alimentação é bem básica, mas organizada – nessa parte que entra a nutri. Como boa brasileira, meu almoço tem arroz, feijão, bife, legumes e salada. Simples assim. O que importa, pra mim, é a qualidade desses produtos e aí que entra um pouco de informação, paciência e, de novo, organização. Aos sábados tem uma feira perto da minha casa que começa as 16hs. Não é uma feira de produtos sem agrotóxicos e etc, mas é uma feira. Gosto de comprar dos produtores locais e produtos que passaram menos tempo em câmaras refrigeradas, em transportes e que precisam ser embaladas gastando mais recursos naturais. Vou lá com minhas sacolas de pano na hora que fica bom pra mim que odeio acordar cedo. Compro o suficiente pra semana, sem desperdícios. Planejar minimamente o cardápio da semana é fundamental! 
Mas porque falar do feijão? Porque eu tomei vergonha na cara e coragem e finalmente fiz uma aquisição que me bota no mundo dos adultos: panela de pressão. Juro que é sério. Eu morria de medo apesar de racionalmente saber que são seguras e tal. Mas até semana passada tinha uma baita resistência. Aí encontrei uma pequeninha (suficiente pra fazer meus 500 gramas de feijão) e resolvi tentar e to adorando.
Mas vamos à receita!
Fui bem básica e escolhi a primeira receita de feijão do livro. Deixei de molho por 08 horas, como aprendi com uma amiga farmacêutica que me ensina muito sobre fitoterápicos e que certamente vai acabar sendo assunto de outros posts. Feito isso, jogo aquela água fora e levo pra panela de pressão (deixei 20 minutos depois de estar com pressão) com folhas de louro e sal.
Em uma frigideira refoguei alho, cebola e um pouco de azeite de oliva e pimenta moída. Com a cebola bem dourada, coloquei uma concha de feijão e bati tudo no processador com um pouco mais de sal. Juntei essa ‘pasta’ ao restante na panela e deixei cozinhando em fogo baixo mais um pouco pra tudo incorporar e aí foi só acertar sal e temperinhos. Tudo certo!


Fácil, rápido (em comparação com o tempo que eu levava antes da panela tecnológica) e agora uma cozinheira adulta! Sempre senti uma vergonha enorme do que considerava uma falha pra alguém que gosta tanto de cozinhar, mas agora não sou mais café-com-leite e já estou estudando alguma opção de carne pra testar fazer na pressão também.