domingo, 15 de outubro de 2017

Chegou o primeiro domingo

A casa nova ta funcionando. Já temos máquina de lavar, louças e talheres, panelas e assadeiras e wi-fi. Tenho até algumas plantas (duas, na verdade). 
Desde que cheguei aqui só fui uma vez a Porto Alegre e nesse feriado namorado veio conhecer, ajudar a organizar e estrear a churrasqueira. 
Tudo estaria ótimo se não fosse a chuva e uma gripe que me derrubou como há tempos não acontecia e agora, domingo, jogada na cama  depois que ele foi embora, dá uma confusão total. 
Até agora eu não tinha parado pra pensar nas decisões que fui tomando e estava bem ocupada planejando decoração, mudança, doando o que não me serve, fazendo malas. Não que essas decisões  tenham sido tomadas totalmente sem pensar, mas eu não fazia ideia de como seria. Na verdade achava que fazia, porque já tinha me mudado em 2005 pra Porto Alegre e acreditava que agora seria muito mais fácil, já que com o trabalho que escolhi, uma condição financeira melhor e mais experiência. Mas na real é complicado de qualquer jeito sempre. 
Domingo já é um dia péssimo pra mim. Nunca gostei. Só é bom não ter hora pra acordar, mas de resto parece que 'já acabou', que nem Natal. 
Acho que aos poucos as coisas irão indo por lugar - ou eu vou encontrando o meu lugar e o lugar das minhas coisas. Mas hoje tá sol lá fora, to deitada na cama resfriada e tentando não questionar muito o que vem pela frente ou o que já passou. Imagino que vá escrever muito mais agora, porque este não deve ser meu último domingo sozinha, ainda que eu acredite que só estou assim meio down por ser o primeiro, por ser o confronto com a realidade (que não é ruim, de modo algum!), e que daqui a pouco a casa não vai ter mais eco, nem a minha cabeça. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário