Mostrando postagens com marcador carne bovina. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador carne bovina. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Carne de Panela

Empolgada que estava com a panela de pressão, resolvi fazer nova tentativa com carne. 
Ontem foi um dia daqueles que tudo sai fora do planejamento mas no final foi tudo se encaixando e consegui até pegar uma feira no final do dia antes da fisioterapia. Como é a mesma feira que tem perto da minha casa sábado a tarde (e que não consegui ir esta semana), aproveitei o açougueiro conhecido pra pedir ajuda pra comprar uma carne. Ele me separou um corte de segunda sem osso, comprei cebolas, as maçãs pra semana e fui pra fisioterapia. 
Chegando em casa fui pro livro na certeza de que tinha essa receita, né?
Bom, não fiz exatamente igual, vou repetir em outra oportunidade. 
É que eu estava cansada e fiz tudo meio na pressa, não deixei a carne no tempero todo o tempo que era indicado, não dourei direito, mas ficou boa. Acredito que com vinho ficará bem melhor, mas não tinha em casa ontem.
Vamos à receita:
1) Fure 1kg de coxão duro ou lagarto (usei acém) com facão de cozinha e tempere com 1/4 de xícara de vinagre ou vinho, 2 dentes de alho socado com alho, pimenta do reino, rodelas de 2 cebolas e uma folha de louro. Eu acabei botando a carne em cubos, agora to aqui pensando se era pra deixar inteira...
2) Era pra deixar uma hora de molho, a minha ficou bem menos. Leve a carne pra panela de pressão com um pouco de óleo quente até que fique corada (pulei essa parte e vi que faz falta mesmo). 
3) Juntar o molho à carne, tampar a panela e deixar até ficar macia. Aí a coisa ficou meio difícil... quanto tempo seria pra carne ficar macia? Bom, como eu já queria cozinhar batatas, coloquei junto na panela, em cortes grandes, e juntei um copo de cerveja que estava bebendo porque achei que não sobrou 'molho' suficiente pra carne não queimar. Daí fechei a panela e quando pegou pressão deixei 20 min porque achei que se esse tempo cozinhava feijão, carne também cozinharia. Deu certo. 
4) Dizia: quando a carne estiver macia, destampe a panela e deixe a água secar. Eu tirei as batatas e fui acertando o sal e quase já não tinha água, mas deixei reduzir mais um pouco.
5) Falava que quando começasse a fritar de  novo era pra ir pingando água, virar a carne e ir fritando até a carne estar dourada. De novo vejo que fiz tudo meio atrapalhado e não foi exatamente a receita prevista... Realmente, era pra ter deixado a peça inteira, não em cubos.

Na real, a gente sempre deve ler bem a receita antes de começar a fazer, né? Mas eu e meus atrapalhos... bom, fica a experiência. 

De qualquer forma, o resultado foi bom, principalmente pra quem tem essa trava forte aí em cozinhar carne que nem eu.
Mas aqui no Rio Grande do Sul parece que o fim de semana próximo será de frio, então to pensando que vai rolar um vinho e aí farei a receita certinha, inclusive comprando a carne indicada, mantendo o pedaço inteiro e tal. 


sábado, 23 de novembro de 2013

Bife com cogumelos Paris

Outra coisa incrível que eu descobri: não é que eu não saiba cozinhar carne e todas ficam com gosto ruim, é que algumas pessoas tem talento de transformar qualquer carne em uma delícia! Isso tudo eu pensei enquanto comia as iscas de filé ao molho da ilha que fiz para um almoço com amigos, já que ficou realmente uma delícia e tive certeza de nunca mais compro carne que eu não conheça.
Mas essa conclusão não foi assim imediata, depois desse episódio, eu comprei bifes de contrafilé e escolhi uma receita que alegra todos os corações e estômagos. E ficou uma sola de sapato. Volta a ser uma coisa sem gosto, sem textura... ou seja, eu só sei fazer filé!
Vamos à receita, inteira:
4 bifes
1/2 cebola pequena ralada ou processada
2/3 de xícara de vinho branco
1/2 xícara de champignon
1 colher de sopa de manteiga e azeite
suco de um tomate
Sal e pimenta-do-reino a gosto

Tempere os bifes com pimenta-do-reino e sal e reserve.
Como aprendi na aula de hambúrguer, eu temperei apenas com pimenta. Em uma frigideira, coloque 1/2 colher de manteiga e um fio de azeite, frite os bifes até ficarem bem dourados e só aí acrescentei o sal. Reserve os bifes de modo que não esfriem.
Na mesma frigideira, junte a 1/2 colher de manteiga restante e a cebola ralada (que eu piquei na faca mesmo) e doure bem. Acrescente o champignon para dourar também. Eu preferi cortar em 4, mas indicação é que sejam usados
 inteiros. Junte o suco de tomate e o vinho branco, até ferver e o molho ficar mais consistente. Sirva os bifes com o molho de champignon.
Eu servi com quinua cozida e só.
Não vou dizer que ficou ótimo porque a carne não ficou mesmo. Mas sei que a culpa é toda minha e quando eu refizer, usando filé, vai funcionar, porque o molho é ótimo!!
E quando lancei nesses programinhas que calculam calorias, tem apenas 334 Kcal o prato todo!!! (claro, considerando o tamanho do bife, o tamanho da porção...)

sábado, 26 de outubro de 2013

Carne oriental com brócolis

Adoro comida oriental!
Seja um obeso rolinho primavera ou uma leve saladinha de pepino e nirá, a cozinha oriental divide meu coração com a italiana sem ficar em segundo plano.
Tem uma coisa especial nos temperos e produtos orientais que me encanta. Tarde de compras pra mim não é em shopping, mas nos supermercados da Liberdade, em São Paulo. Volto pra Porto Alegre com a mala abarrotada de produtos que nem sei como usar, mas feliz da vida e ansiosa por experimentar tudo!
Então nesse dia eu tinha brócolis em casa e, na busca no índice por ingredientes, meus olhos brilharam e resolvi experimentar essa receita, mesmo sabendo que ia enfrentar a carne vermelha mais uma vez... Mas ok, fazer um dos meus pratos preferidos merece o empenho e lá fui eu pro supermercado escolher a carne.
Comprei bifes prontos de contrafilé e fiz direitinho como manda a receita: bati para que ficassem bem finos e cortei em tiras finas.
Coloquei em uma assadeira com uma colher de maisena e misturei bem, assim como na foto ao lado, para que fiquem sequinhos. Acho que é um substituto para a dica da Julia Child, de secar a carne com papel toalha.
Esquente bem 2 colheres de óleo (eu uso azeite de oliva), frite a carne e reserve.
Depois pico o brócolis grosseiramente.
Mais duas colheres de óleo na frigideira, refogando alho e lascas de gengibre, juntando tiras de cebola e pimentão. Misture bem por um minuto, acrescente a carne e depois o brócolis, refogando por uns dois minutos, sem deixar que ele se desmanche muito.
Junte uma xícara de caldo de carne com uma colher de maisena e outra de molho de soja e vá misturando até reduzir bem e estar cremoso. Desligue o fogo, acrescente uma colher de óleo de gergelim e sirva com arroz branco.
Claro, escolhi arroz pra sushi, porque achei que combinaria melhor e ficou ótimo, duplinha feliz e cozinheira satisfeita!

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Quibe de forno e vagens com manteiga

Arrumando as minhas fotos, achei uma receita da fase em que precisava provar pra mim mesma minha competência (ainda que mínima) na produção de receitas com carne vermelha: quibe de forno.
É facinho e funciona sempre, até pra quem não tem talento, como eu!
Basta lavar 2 xícaras de trigo fino para quibe em água corrente e colocar de molho por uns 15 minutos. Para escorrer, dá pra usar uma peneira ou um pano fino, espremendo bem. Depois junta-se 1 kg de carne moída duas vezes (eu compro carne moída e passo no processador), 1 cebola picada finamente, 1/4 de xícara de hortelã bem picada, sal e tempero sírio. Amasse ao máximo, vai ficando bem macio.
Depois unte a forma com manteiga e coloque a mistura, levando para assar em forno médio por 35 u 40 minutos. Para ficar nesse formato, não assei na forma. Fiz meia receita e modelei sobre uma assadeira. Como podem ver, funciona super bem, porque não tem líquidos que desmanchem durante o cozimento.
Optei por servir como acompanhamento vagens cozidas passadas na manteiga, temperadas com pouco sal (pág. 304).

domingo, 15 de setembro de 2013

Picanha ao forno

Então eu realmente me animei a cozinhar carne vermelha e já me arrependi. Eu fiz tudo certinho, mas chega no final, minha carne continua com gosto de sangue, uma coisa rançosa que faz com que eu me arrependa terrivelmente de ter inventado de cozinhar.
A receita não é complicada:
1 peça de picanha
2 dentes de alho picados
4 colheres (sopa) de azeite de oliva
2 colheres (sopa) de vinho branco seco
1 colher (sopa) de alecrim picado
1 kg de sal grosso
pimenta do reino a gosto
 
1. Exceto pelo sal, misture todos os outros ingredientes e coloque sobre a picanha, deixando marinar por 1 hora.
2. Aqueça o forno em temperatura máxima. Despeje o sal grosso em uma assadeira para forrá-la completamente e coloque a picanha sobre o sal, com o lado da gordura para cima. Asse por 30 minutos.
3. Vire a picanha colocando o lado da gordura para baixo.
4. Asse por mais 20 minutos. Retire do forno e espere 5 minutos para fatiar a carne.
 
Eu realmente acredito que tenha feito tudo certinho, inclusive quanto aos tempos.
Mas a primeira surpresa foi ao fatiar. Como dá pra ver na foto, estava completamente crua! Apesar do sal secar bem a carne, por dentro ela estava crua e parece que não fica salgada.
Claro que eu não esperaria aquela picanha de churrasco, o que seria até um sacrilégio pra quem está assando no forno, mas daí a não sentir o gosto dos temperos? Ou melhor, de só sentir gosto de sangue?
Decepção mor...
Realmente preciso muito de um marido que cozinhe!
Que super sequência de receitas decepcionantes... E eu não culpo o livro (hoje), mas também não acho muita explicação. Será que perdi a mão?
Mais uma vez, termino de almoçar com aquela sensação de que não comi, já pensando o que fazer pra 'consertar' a decepção...
Vamos ver o que sai essa semana, torcendo pelo melhor.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Feliz Ano novo, para todos os povos e todos os sabores

A noite de ontem marcou para o povo judeu o início do ano de 5774.
Não sou de família judia e também pouco sei sobre a cultura, mas como nessa de me renovar, aposto sempre no simbolismo destas datas inicio/fim de ciclo e achei importante celebrar o Rosh Hashaná estudando um pouco e aprendendo algumas coisas novas. Aprendi que leite e seus derivados não se misturam com a carne e que as rodelas de cenoura simbolizam riqueza.
Meu jantar não foi uma mesa judaica, mas tentei absorver as informações do que fui lendo e entre as alternativas escolhi dois pratos pratos para testar:

Klop's de Carne
Ingredientes:
700g de carne moída
4 Ovos
1 pacote de Creme de Cebola
1 xícara de Farinha de Rosca
Tempero Verde picadinho
Sal a gosto
2 colheres de Azeite (até 0,5% de acidez)

Comecei por este porque era muito semelhante ao rocambole que meu sempre fazia, então eu já tinha uma certa ideia... na receita que encontrei na internet, a sugestão de recheio era usar 200g de Damasco, Champignon, Palmito ou Tomate Seco... eu usei cenoura ralada.
Como no bolo de carne ou no rocambole, é só misturar todos os ingredientes, menos o do recheio.
Depois, abra a mistura sobre plástico-filme e coloque o recheio no centro da receita e enrole com a ajuda do plástico. Feche como para rocambole. A maioria das receitas que vi usam ovo cozido como recheio.Eu sempre ouvi que o filme plástico podia ir ao forno mas morria de medo. Dessa vez ressolvi arriscar e, como tá comprovado na foto, depois de assado o plástico não estará derretido, e sim ressecado, podendo-se então retirá-lo com muita facilidade. Deu super-hiper-certo!!
Em outra panela, coloque água para ferver com sal e um ramo de folha de manjericão.
Para acompanhar, resolvi fazer os Vareniks, um prato bem tradicional e semelhante ao ravióli, porém o recheio é de batata inglesa com cebolinha na refogada.

Ingredientes:
Massa para Lasanha
Batata Inglesa
Cebolas picadinhas
Manteiga (margarina)
Sal a gosto
Manjericão
Azeite (até 0,5% de acidez)
Achei que não tinha nada de tradicional em usar massa pronta para lasanha, então fiz eu mesma a massa usando um ovo, uma colher de azeite e uma xícara de farinha de trigo - receita também obtida de outro site de culinária Kosher.
 
Preparo do recheio:
Cozinhe a batata com um pouco de sal, logo após escorra bem e amasse com um garfo.
Em uma frigideira, mandava derreter a margarina e adicionar as cebolas picadas, mas fiz com azeite de oliva (o que não sei se é aceitável na tradição). Deixe dourar e coloque a metade no purê de batata. Reserve a outra metade do molho de cebolas.

Montagem:
A massa é feita amassando bem os ingredientes, abrindo sobre a superfície enfarinhada o mais fininho que conseguire e cortando com a boca de um copo. Depois é só colocar os montinhos de recheio e fechar.
Agora coloque os vareniks na panela com água, que já deverá estar fervendo. Estarão prontos quando subirem a superfície, cuide, porque é muito rápido.
Depois de cozidos, aqueça novamente o restante da cebolinha e cubra os vareniks com este molho.

domingo, 7 de julho de 2013

Madalenas: o bom, velho e honesto Escondidinho

Sou resistente a modernismos, principalmente se as modificações surgem pra fingir alguma elegância em detrimento da tradição.
Evidente que sobre a comida eu não seria diferente. O nome de cada prato reflete toda uma cultura, nos permite identificar sua origem, o contexto em que foi elaborado, quem era aquele povo e o que produziam... Alguém imagina feijoada de filé mignon? Acho um sacrilégio...
Admito o preconceito, mas 'carbonara vegetariana' ou 'light' não dá!
Feito o desabafo inicial, isso é tudo pra explicar minha inconformidade ao preparar a receita de Madalenas de Carne Moída. Juro que tentei buscar referências sobre a origem do prato, sem sucesso. Alguém, em sã consciência, olha para esse passo a passo aqui do lado e não lê em alto e bom tom ESCONDIDINHO?
Pois é... mas para a Dona Benta, isso é uma Madalena (assim como a tal carne guisada era picadinho de carne).
Bom, super disposta a receber as críticas e sugestões, aguardo ansiosamente que me expliquem essa denominação.

domingo, 19 de maio de 2013

RocambolO de Carne de Pleasantville

Decidi fazer a receita do Rocambole de Carne mesmo não tendo assistido ao filme, apesar das diversas tentativas na minha locadora. Mas quis testar assim mesmo e, como que colorindo a noite, enquanto assava, encontrei uma versão na internet que vai me permitir experimentar filme muito em breve!
Não sei porque se chama rocambole, vejo mais como o tradicional bolo de carne de cada família americana sentada à mesa com ervilhas e purê de batatas - será que a resposta está no filme?
A execução (assim como o próprio prato) é bem simples, porque todos os ingredientes são picados e misturados juntos, depois vai pra forma untada e 'forrada' com finas fatias de bacon e ao forno por 1 hora e meia. E também porque eu estava no modo multiprocessador-meu-herói e absolutamente tudo passou por lá! Cada ingrediente de uma vez, até o pão, mas tudo foi picado nele. Então, vamos ao elenco!
  • azeite de oliva para untar
  • 6 tiras de bacon defumado
  • 500 g de carne magra moída
  • 1 cebola bem picadinha
  • 1 talo de salsão bem picadinho
  • 1 ovo
  • molho inglês ou de pimenta a gosto
  • 1 colher de chá de mostarda Dijon
  • catchup a gosto
  • 1 bom punhado de farelo de pão
  • 2 colheres de sopa de salsa picadinha
  • sal e pimenta do reino a gosto
Usei uma forma dessas de bolo inglês e mais do que as seis fatias de bacon, porque as minhas eram muito curtinhas. A montagem é super simples, o único cuidado é apertar bem a mistura na forma para evitar a formação de bolhas de ar.
Cubra tudo com papel alumínio, coloque a forma em banho maria e leve ao forno pré-aquecido para assar (em fogo baixo) por cerca de uma hora, um pouquinho mais...
Acho que é daqueles pratos ótimos pra receber o gatinho no início de namoro, porque dá tempo de deixar tudo pronto, colocar no forno e sobra uma hora inteirinha pra arrumar a cozinha, a mesa, tomar um bom banho e ficar linda e cheirosa, assim como a casa, que vai estar super aconchegante com cheirinho de família!
Passada essa primeira 1 hora e 15 minutos, tire o papel-alumínio (vai estar tudo muito úmido e meio sem cor) e deixe mais uns 20 minutos em forno um pouco mais alto para a parte do bacon que ficou por cima ficar crocante. Deixe repousar por cerca de 10 minutos antes de servir - que é o tempo de arrumar o DVD, o sofá e se preparar para a sessão!
 
Para manter a tradição do prato, servi com purê de batatas e catchup. Só faltou uma porção de ervilhas frescas para a refeição tipicamente americana estar completa!

Nota de 25.05.2013: acabei de ver o filme (lindo!!!) e realmente de rocambole não tem nada. Aliás, todos os diálogos referem claramente Meatloaf, então não restam dúvidas de que o erro foi mesmo de tradução.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

O sabor dos pratos simples

Ando muito nesse momento de comida com gosto de aconchego, de casa, de família. Inverno que chegou, final de semana bem familiar... resolvi fazer um Picadinho de carne com batatas. Total gostinho de 'cheguei do colégio morrendo de fome'!
Como sempre, fiz meia receita, mas transcrevo ela inteirinha:
1/2 xícara de chá de óleo - eu usei azeite de oliva
1 cebola grande picada finamente
500 g de carne moída (coxão mole ou patinho)
500 g de batatas
1 xícara de chá de tomates picados sem pele (nunca entendo porque tirar a pele)
1 colher de chá de sal
1 pitada de pimenta-do-reino - usei um mix moído na hora
 
1. Coloque o óleo, a cebola e o alho numa caçarola e leve ao fogo. Refogue até que a cebola fique dourada.
2. Junte-lhes a carne e mexa até frita-la.
3. Acrescente os tomates picados, as batatas, o sal e a pimenta. Cubra com água quente e tampe a caçarola e deixe cozinhar, em fogo brando, até que as batatas estejam macias.
4. Destampe a panela e cozinhe mais alguns minutos para engrossar o molho. Acerte o ponto de sal.
4. Sirva com arroz.
 
Claro que eu não entendi porque servir com outro carboidrato, então preferi colocar uma manteiguinha por cima e ficou uma delícia!

"Crianças, lavem as mãos que tá na mesa!!!"
 


domingo, 28 de abril de 2013

And the winner is...

The path of the righteous man is beset on all sides by the inequities of the selfish and the tyranny of evil men. Blessed is he who, in the name of charity and good will, shepherds the weak through the valley of darkness, for he is truly his brother's keeper and the finder of lost children. And I will strike down upon thee with great vengeance and furious anger those who attempt to poison and destroy my brothers. And you will know my name is the Lord when I lay my vengeance upon thee!

Pois então... Big Kahuna Burger!
Uma cebola é dourada com alho e depois misturada à carne moída, temperada com sal e pimenta. Depois de bem amassado, é hora de modelar. Eu uso uma taça de sobremesa forrada com filme como molde, porque aí consigo apertar bem. Só que dessa vez a medida do nosso Burguer era muito grande, então devia ter usado uma taça um pouco maior. Mas inventei de 'dar uma última achatada' e aí ficou nesse modelo Pentágono.
Obviamente, sentei pra comer assistindo Pulp Fiction! A cena é logo no início e de imediato me dei conta que o original usa queijo cheddar processado, enquanto no meu foi uma fatia de queijo lanche. Acho que vou ter que fazer outro!!!

Bom, e se depois de assistir ao filme deu vontade de experimentar o Milk Shake de 5$, o Chef Dave Watts te ajuda aqui.


'Mmmm... this IS a tasty burger’
Curiosidade: apesar de já ter escrito o post a bastante tempo, finalmente descobri uma das origens do nome deste hamburguer e quero compartilhar!
O termo havaiano Kahuna foi originalmente relatado para o título para designar um homem de conhecimento espiritual, um especialista, um professor, um xamã da cultura Huna polinesiana.La palavra ainda é usada neste contexto pelos nativos e atualmente Huna e Kahuna são termos que são lentamente se tornando conhecido no mundo, graças à divulgação da pesquisa de Max Freedom Long e Serge Kahili rei . O uso do termo em referência ao surf pode ser rastreada até o filme Gidget (1959), no qual o 'Big Kahuna ", estrelado por Cliff Robertson , foi o líder de um grupo de surfistas . A palavra, em seguida, tornou-se muito comum em outros filmes como Beach Blanket Bingo , onde o Big Kahuna foi o melhor surfista na praia. Hoje em dia, esta terminologia é comumente usado no mundo do surf.


quinta-feira, 14 de março de 2013

Carne Guisada. Não! É picadinho de Carne!

Só pra Dona Benta picadinho chama carne guisada, né?!
Eu até tinha achado estranho que esta receita estava na página 456 e não junto com a carne moída... mas tudo bem, fui testar, mesmo porque neste dia eu já estava me ensaiando para o Bouef Bourguignon. Pois não é que é carne picada em cubos, e não guisado?!?! Ok! Aproveitei e usei aquele pedaço de filé mignon que queimou por fora, lembram? Deu suuuuuuper certo! Aproveitamento total!!

Então vamos às medidas (que transcrevo igualzinho no livro)
1 kg de alcatra limpa cortada em cubos de 4 cm
1/2 xícara (chá) de azeite
2 cebolas picadas
1 xícara (chá) de tomate limpo picado
1 folha de louro (eu usei o meu manjericão)
2 xícaras (chá) de caldo de carne fervente (fui de pó dissolvido na água mesmo)
1 colher (chá) de sal
1/2 colher (café) de pimenta-do-reino
1 colher de massa de tomate

1 Leve o azeite, as cebolas e os dentes de alho ao fogo numa panela até que as cebolas fiquem coradas.
2 Acrescente-lhes a carne e mexa para corar as cebolas um pouco mais.
3 Junte-lhes o tomate picado, o louro e um pouco de caldo. Tampe a panela e refogue.
Quando o líquido tiver evaporado, acrescente o caldo que sobrou, o sal e a pimenta. Tampe outra vez a panela e deixe cozinhar em fogo médio por cerca 10 minutosou até que a carne fique macia.
5 Acrescente a massa de tomate e deixe levantar fervura. Retire então do fogo e sirva acompanhada de arroz ou purê de batata.
Tá, eu dei uma exagerada na cebola... mas curti!

Ah, duas dicas: primeiro, não se doura alho e cebola juntos, senão o alho torra. Quando a cebola já estiver macia, se coloca o alho na panela. Segundo, seque a carne (como a Julia ensina no filme!) antes de levar ao fogo. Fica bem mais dourada!

terça-feira, 12 de março de 2013

Boeuf Bourguignon da Julia Child - parte II: a execução

 Bom, então é hora de contar como se faz, ou melhor, como eu fiz, já que na internet encontraremos um sem número de versões, técnicas, execuções...

Ingredientes:
50g de bacon com toucinho (o meu foi sem)
1 colher de sopa de azeite
500g de carne em cubos de 5cm (tradicionalmente, a idéia seria usar carnes menos nobres, pois a origem da receita está justamente no aproveitamento destes cortes. Mas como eu não me garanto, usei filé)
1 cenoura cortada em fatias largas
1 cebola grande cortada em pétalas
1/2 colher de chá de sal
1/2 colher de chá de pimenta
2 colheres de sopa de farinha de trigo
2 xícaras de vinho tinto
2 xícaras de caldo de carne (precisei usar solúvel... me perdoem!)
1 colher de sopa de extrato de tomate
2 dentes de alho amassados
2 raminhos de tomilho
1 folha de louro

Depois dessa foto, feita com o celular, é que começou o papo com a amiga que estava no trânsito. Então, só fui seguindo as informações abaixo, já prontas na tela do note.

Modo de Preparo: A primeira etapa seria separar o bacon do toucinho, cortar em tirinhas, ferver o bacon com o toucinho e depois escorrer e secar antes de fritar o bacon, mas eu usei somente o bacon então fritei direto. Ligue o forno para que aqueça em temperatura média-alta (cerca de 230ºC). Seque os cubos de carne em papel toalha, para que dourem facilmente. Frite o bacon no azeite e quando dourado retire com uma escumadeira e reserve. Deixe a gordura esquentar até quase fazer fumaça. Aos poucos, frite os cubos de carne na gordura do bacon, sem encher muito a panela para que dourem por igual, por todos os lados. Retire os cubos já dourados e reserve junto ao bacon frito. Doure a cenoura cortada em rodelas e a cebola em fatias na mesma gordura. Descarte o excesso de gordura ao final. Volte a carne e o bacon à panela junto com os vegetais e tempere com sal e pimenta, salpique a farinha de trigo, misture e leve a panela ao forno, deixando a farinha dourar sobre a carne por 4 minutos ou mais. Retire do forno, mexa a carne e retorne a panela ao forno, deixando mais 4 minutos. Ao final, retire a panela e abaixe a temperatura do forno para 160ºC (fogo baixo). Derrame na panela o vinho e o caldo de carne, cobrindo a carne. Adicione o extrato de tomate, os dentes de alho esmagados , e as ervas. Leve à fervura na chama do fogão. Tampe a panela e transfira-a para o forno, deixe na grade mais baixa do forno, e regule o calor para que o líquido ferva apenas levemente. Deixe cozinhar por 2 e ½ a 3 horas, ou até que consiga espetar um garfo na carne com facilidade.Enquanto a carne assa, prepare as Cebolas e Cogumelos Glaceados e reserve-os. Gente, eu não fiz essa parte, ok? Me perdoem, parte II.

Bom, eu também não tinha panela dessas que vai direto ao forno, então usei uma forma de suflê, coberta com papel laminado, e não posso reclamar do resultado!

Quando a carne estiver macia, coe o conteúdo da panela fazendo com que o molho escorra em uma panela menor. Retorne a carne e o bacon à panela original e disponha as cebolas e cogumelos sobre eles.

Retire a gordura aparente do molho (que no meu caso nem tinha, já que não usei toucinho) e leve ao fogo baixo, fervendo levemente por alguns minutos e retirando alguma gordura que venha a aparecer na superfície. Você deverá obter cerca de 2 xícaras e meia de molho, espesso o suficiente para cobrir o verso de uma colher. Se o molho ficar muito ralo, ferva-o por alguns minutos até reduzir e espessar. Já se estiver espesso demais, ajuste a consistência com um pouco de caldo de carne. Ajuste o tempero, controlando com cuidado o sal e a pimenta. Derrame o molho sobre os a carne e os vegetais.

Acreditem, foi a melhor receita que já preparei! E digo mais: no dia seguinte fica melhor ainda!!

sábado, 9 de março de 2013

Boeuf Bourguignon da Julia Child - parte I: a surpresa!

Apesar da cozinha ser a minha referência de união, esta é a primeira receita que não fiz sozinha.
Depois de muito ensaio, de ir ao supermercado por diversas vezes e sempre esquecer alguma coisa, finalmente criei coragem e fui na receita famosa, aquela que 'tem que dar certo', o Boeuf Bourguignon da Julia Child! Outro dia escrevo sobre a execução em si, hoje preciso contar da experiência.
Eu já tinha lido várias versões em inglês, mas ainda estava com dificuldade com as unidades de medida. Aí achei essa tradução e criei coragem!
A primeira etapa foi a escolha do vinho. Mensagem pras amigas pedindo dicas. Informação absorvida e fui buscar o personagem principal.
Estava eu no supermercado e obviamente não conhecia todas as regiões da França. Aliás, não sabia nem o suficiente pra identificar quais eram da Borgonha (porque eu queria ser fiel na receita). Tá, é que não tinha nenhum Pinot... Mas a tecnologia tá aí pra isso e fotografei as opções disponíveis e mandei por sms pro meu suporte online 24 horas! Vinho comprado.
Dia seguinte: chego em casa, abro o vinho e experimento. Experimento salvar 1 xícara pra fazer metade da receita, o resto vai pra taça! E nisso, a amigona liga (aquela que por telefone ajudou a escolher o vinho) presa no trânsito em São Paulo, querendo 'cia' pra passar o tempo até chegar numa degustação às cegas.
O telefone vai pro viva voz e eu já não estou cozinhando sozinha. A receita tá online no note que levei pra cozinha. Os ingredientes já estavam separados, medidos, picados. Era só seguir o fluxo!
Fui indo, enquanto falávamos do trânsito, do que fizemos na semana, do Encontro de Vinhos no Rio, do meu coração partido... E assim a receita foi saindo, com a naturalidade de quem aprendeu a receita com a vó.
Eu quase não acreditei quando ficou pronto!
Foi simplesmente o melhor prato que já fiz! Eu nem sabia que era capaz de fazer algo tão bom!! Agora entendo a receita que transpôs décadas, com ingredientes simples, com naturalidade. Nenhuma outra impressão pode descrever melhor este momento do que a cena do Anton Ego no Ratatouille!
Gente, acho que nunca fiz nada tão bom!! Todo mundo tem mesmo que provar! E se tiver como juntar os amigos e ir papeando, vai por mim, não pode ficar melhor!
Ah! e não esqueça de servir com um pão francês pra limpar o prato! ;)

terça-feira, 5 de março de 2013

Chateaubriand maître d'hôtel

Novamente escolhi a receita considerando os ingredientes que tinha em casa. Dessa vez não fui de Dona Benta, mas usei o Mestre Cuca Larousse, que tem me parecido melhor na explicação das técnicas básicas.
Equivocadamente, achei que também já estava 'habilitada' o suficiente para fazer uma carne melhor do que os bifes. O resultado é que acertei apenas nas batatas...
 
Ingredientes:
40 g de manteiga Maître D’hôtel (abaixo a receita)
800 g de batatas - eu fiz em cubinhos
50 g de manteiga
01 colher de sopa de óleo
04 chateaubriands de 150 a 200 g cada
Sal e pimenta do reino a gosto
Modo de preparar:
Prepare a manteiga Maître D’hôtel e reserve na geladeira.
Lave e seque as batatas. Esquente uma panela com o óleo e 25 g de manteiga. Coloque as batatas e cozinhe (pra mim é estranho pensar em cozinhar na manteira, pra mim isso ainda é fritar!) em fogo baixo, com tampa, por 20 minutos, mexendo de vez em quando. Tempere com sal e pimenta do reino.
Derreta o restante da manteiga em uma frigideira, melhor se for de ferro e quando estiver bem quente frite os bifes por 4 minutos de cada lado. Aqui começou meu problema. Usei um pedaço de filé de 4x4 cm, mas em 2min toda a salsa da manteiga estava torrada e a carne, igualmente. Sabe aquele momento fumaça por tudo? Pois foi assim...Tentei salvar, retirando o filé para dourar os demais lados. Não funcionou. A carne estava completamente crua e preta por fora. Será que eu deveria ter feito bifes finos? Considerando os 4 minutos recomendados, achei que não...
 
Resultado? Acertei nas batatas e na manteiga... 
 
Manteiga Maître D’hôtel
Ingredientes:
100 g de manteiga amolecida
01 colher de sopa de salsinha picada bem fina
Gotas de limão a gosto
Sal e pimenta do reino a gosto
Modo de preparar:
Adicione as gotas de suco de limão e a salsinha à manteiga amolecida e misture bem. Tempere com o sal e pimenta do reino a gosto e coloque na geladeira.
 
Sorte que tinha vinho! Almocei um Torrontès com batatas à mâitre d'hôtel
;)

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Bife à cebolas

Pensou que tinha acabado a experiência do bife? Claro que não! Cá estamos outra vez, porque eu não falei antes, mas nas bandejinhas prontas do Zaffari (que é óbvio, seria minha única alternativa para conseguir comprar carne vermelha) são vendidos 2 bifes!!! É amigos... não bastava a convicção de já ter feito UM bife, eu tive que provar que não era só sorte de principiante. Mas aí, aprendi umas coisas importantes:

  1. Quando comprar a carne, faça a comida no mesmo dia. Depois que vai pra geladeira, já não é a mesma coisa.
  2. Não confie no timer do microondas. Quase que minha carne ficou pronta só na fase de descongelar!
  3. A carne deve ir ao fogo quando a panela já ta quente. Do contrário, perde muita água e não fica legal.
Mas então, resolvi fazer a receita de Bifes Acebolados, só que cortei em escalopes. 

Tempera-se a carne com sal, pimenta e um pouquinho de limão. Frita-se na manteiga quente e retira-se da frigideira. Acrescenta-se mais manteiga e juntamos rodelas grandes de cebola, fritando em fogo baixo para não queimar. Juntei tudo e aí minha opção foi servir sobre um fusilli. 

Que tal?

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

"Não sabe nem fritar um bife!" Oi?!?!

Eu já não aguentava mais ouvir essa bendita frase.
Ora, qual é o problema de não saber fritar um bife?
Eu limpo peixe, descasco camarão, faço a massa do macarrão, mas eu não cozinho carne vermelha. Eu não sou vegetariana, mas não gosto de ver a carne crua, sentir o cheiro e a textura melequenta, e as poucas tentativas de transformar esse pedaço de um ex.boi em comida nunca foram muito bem sucedidas... 
Mas o tal 'um bife' eu tinha que dar um jeito de fazer. Até porque não posso ficar só fazendo as massas do livro,né?
Então vamos encarar a carne vermelha.
Firme e forte na decisão, precisava comprar o produto. E cadê que eu entendo de carne? Mal sei de que lado da vaca vem o corte, quanto mais para oquê se presta! Mas o Zaffari é o meu melhor amigo e lá já compro os bifes devidamente cortados. Pra me ajudar mais um pouco, a repositora me ajudou a escolher qual das duas opções que eu tinha em mãos era a melhor. 
E a Dona Benta ensina a fazer "Bifes Temperados" (afinal de contas, nem todo mundo nasce sabendo fritar um bife, né?). 
Temperei com sal, alho e uma colher de vinagre de arroz. Fritei em azeite de oliva (um fio) com a frigideira tampada e prestando atenção que não era pra mexer, só na hora de virar. Mas como saber a hora de virar? Faço a menor ideia... se algum leitor quiser ser solidário e me ensinar, será muito bem vindo.

Enfim, eis que FIZ O BIFE!! Olha que ficou até coradinho e com um 'caldinho' pra molhar a farofa! Claro que eu não tenho a menor noção se eu fiz certo e era o esperado para o tipo carne - o que eu saberia com tranquilidade se fosse peixe. Mas ficou bom. Sério mesmo, EU JÁ SEI FRITAR UM BIFE, OK?!