sábado, 30 de março de 2013

Nhoque de ricota e a lenda de São Pantaleão

Dia 29, em um feriado, é a chance perfeita de fazer aquele nhoque com calma, batendo papo na cozinha que nos afortuna pelo mês inteiro! Na minha família nunca se valorizou nenhuma tradição, mas tive a sorte de conviver com os avós de muitos dos meus amigos onde aprendi desde pequena que dia 29 se deve comer nhoque com uma moeda embaixo do prato. A história que me contaram era a seguinte: antes de ser "São", Pantaleão era médico. E um médico andarilho.  Contam que num dia 29 de dezembro, em uma de suas andanças, chegou a um vilarejo da Itália e decidiu bater na porta de uma casa para pedir comida, porque já estava faminto.
Foi recebido por uma família super pobre, mas que não se importaram em dividir o único prato, distribuindo sete nhoques em cada prato. Eis que após se despedirem do andarilho e recolherem os pratos, a família descobriu que embaixo de cada um havia bastante dinheiro e prosperaram a partir de então.
Se esta história realmente aconteceu, não é importante. O legal é que as famílias continuam mantendo o hábito e eu adoro poder fazer isso por aqui. 
A escolha desse mês foi bem leve. E como estou na fase da paixão pelo multiprocessador... misturei tudo nele mesmo: 600 gramas de ricota, 1 ovo e mais uma gema, 4 colheres de parmesão ralado, noz moscada, sal e pimenta do reino.
Deixei na geladeira enquanto fazia as outras coisas, depois é só enrolar, cortar e cozinhar na água fervente com sal.
A sugestão de molho do livro é manteiga com sálvia. Então fiz 100 gramas de manteiga clarificada e ainda morna acrescentei a sálvia fresca, rasgada em pedaços pequenos e juntei pros gostos irem se familiarizando.


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