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segunda-feira, 15 de julho de 2013

Filé de abrótea ao molho meunière e batata sautè

Andei pensando que várias vezes eu escrevo que a receita foi fácil, não deu trabalho e foi rápida. Mas esses conceitos são subjetivos e podem variar de pessoa pra pessoa, então aproveitei o domingo pra cozinhar sem pressa e achei que valia a pena ver quanto tempo ia levar pra ficar tudo pronto, desde temperar o peixe até montar o prato.
A receita já tava escolhida,  filé de abrótea ao molho meunière e batata sautè.

Liguei o cronômetro logo quando abri o livro, antes mesmo de separar os ingredientes, e desliguei só na hora de fotografar. E o reloginho tá aí do lado pra provar! Nesse tempo, temperei o peixe e coloquei pra assar no forno baixo, todo o resto fiz nesse intervalo e, como podem ver, não deu nem 1 hora e meia! Pra mim, isso é uma receita feita com calma e paciência, deu tempo até de ir lavando a louça que ia sujando. Mas como era domingo... dá pra conversar, tomar uma cerveja, ouvir música...

Sobre a receita, ou melhor, as receitas, vamos por partes:
  • O peixe eu temperei com lemon and pepper desidratados. Optei por não fritar na manteiga, então levei ao forno médio com pouco azeite e, como os filés eram finos, em uns 30 minutos estavam assados.
  • Molho Meunière: é só misturar todos os ingredientes - 100 gramas de manteiga, 2 colheres de sopa de limão, 1 pitada de sal, 1 de pimenta branca e 2 colheres de sopa de alcaparras - em uma frigideira. Quando a manteiga começar a derreter, diminua a chama do fogo e vá mexendo até misturar todos os ingredientes.
  • Batatas sautè: cozinhe as batatas com casca em água fervente. Cuide para que não fiquem moles demais. Escorra as batatas e espere esfriar para descascar. Corte em fatias de 1 cm. Aqueça a manteiga em uma frigideira e acrescente as batatas, deixe que dourem levemente. Tempere com sal, pimenta do reino e salpique com salsinha fresca.
 
Como dizem as Julias, tudo fica maravilhoso com manteiga! Claro que não dá pra fazer isso toda semana, senão não tem chá, academia e nem stent que salve as artérias do cidadão, mas que é uma delícia, isso é!

domingo, 30 de junho de 2013

Casquinhas de Siri

Mais uma receita de siri, porque descongelei todo o pacote e aí não podia deixar estragar. O livro tem duas receitas de casquinha: uma na página 146, junto com as entradas, e outra na página 608, que foi a que escolhi porque achei mais prática.
Olha aí a pimentinha já dando o ar da graça!
Ingredientes:
  • 300 gramas de carne de siri
  • 1/2 xícara de chá de leite
  • 3/4 de xícara de chá de leite de coco (odeio!)
  • 2 xícaras de chá de pão amanhecido cortado em cubos
  • 2 colheres de sopa de óleo
  • 1 cebola pequena picada
  • 1 pimentão pequeno picado (tava em falta)
  • 1 dente de alho picado
  • 2 tomates picados sem pele e sem sementes (não tirei as sementes)
  • 1 colher de sopa de coentro picado
  • 1 colher de sopa de farinha de trigo
  • 2 colheres de sopa de farinha de rosca
  • sal e pimenta do reino
  • 4 colheres de parmesão ralado
Ufa! É um monte de coisa, né? Aliás, aconselho a ter convidados, porque eu não sei mais o que fazer com tanta casquinha de siri! Dá pra criar a 'dieta da casquinha de siri'!
Bom, vamos ao como-se-faz:
  1. Em uma tigela, cubra os pedaços de pão com o leite de coco para que fiquem bem embebidos. Aqueça o óleo em uma panela e acrescente a cebola, o alho e o pimentão picados;
  2. Refogue por 10 minutos e acrescente a carne de siri e os tomates;
  3. Misture bem e adicione a farinha de trigo. Misture novamente e acrescente o pão e o leite em que ficou de molho. Cozinhe misturando até que o pão desmanche e que a mistura fique espessa. Retire do fogo;
  4. Tempere com sal e pimenta-do-reino e acrescente o coentro. Deixe esfriar completamente. Recheie as casquinhas do próprio siri ou conchas apropriadas. Salpique-as com farinha de rosca e parmesão ralado e leve-as ao forno para que dourem.
Aí tu lembra que não tem casquinhas...
Eu optei por fazer cestinhas com massa de pastel, como tá na foto aí acima e testei de mais de uma forma: sobre a boca de copos, inteira em forminhas de empada e recortando quadrados da massa. Em qualquer hipótese, passei a massa em óleo, porque tem que 'fritar', né? Deixa no forno uns 10 minutos e depois recheia. Dada a minha falta de habilidade, a técnica do copo é a que funciona melhor.
Uma boa dica é umedecer a massa antes, fica mais fácil de modelar sem que ela se quebre. O óleo também pode ser temperado, eu já usei orégano ou chimichurri, mas a opção vai conforme a imaginação!
Elas são ótimas pra fazer um aperitivo, como esse aí ao lado: recheado com carne moída, com uma colherinha de manteiga e lascas de parmesão, muuuuito bem acompanhado de uma Ale Belga!!!
Acho que também deve ser bem legal pra servir uma porção de frutas, como sobremesa.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Pasteizinhos de siri ao vapor - Comer, Beber, Viver

Ontem foi um dia pesado dentro de uma fase meio tensa... nada de especial - o que é o bom e o ruim.
Ontem olhava os ingredientes que tinha na geladeira e sequer consegui fazer um espaguete. Mas aprendi que nesses dias é melhor nem tentar, jantei uma fatia de pão e deixei a cozinha pra quando chegasse a hora dela.
Hoje cheguei em casa tarde e cansada, mas achei que devia limpar a cabeça com uma receitinha dessas que me alimentam a imaginação, fui de Receitas de Cinema e acho que foi a escolha perfeita.
Os ingredientes eu já havia comprado em outras oportunidades: o siri na Feira do Produtor, no Cassino, e a massa para wonton numa ida a uma loja especializada. Estava tudo guardado esperando a hora certa. Não tinha camarão nem as tais castanhas d'água que nem sei o que é, mas não foi fundamental. Posso fazer outro dia pra tirar a prova, mas de qualquer forma gostei do resultado.
Os ingredientes são: 1 colher de chá de amido de milho, suco de um limão, 1 colher de chá de shoyu, 1 pedacinho de gengibre (usei em pó), 1 dente de alho ralado, 1/2 colher de chá de açúcar, sal a gosto, 50 gramas de camarão cozido e picado e 60 gramas de carne de siri branco (essa proporção pode ser alterada 'a gosto do freguês'), 3 castanhas de água picadinhas, 1 cebola bem picadinha e massa para wonton.
Na verdade, é só misturar tudo, na ordem em que estão descritos e deixar descansar por uns 5 minutos.
Abra 12 massas e pincele as bordas com água. Recheie cada um com 1 colher de chá do recheio.
 
A receita original manda cozinhar no vapor, mas fiz como o dono da loja onde comprei a massa me ensinou: doure levemente as trouxinhas no óleo de gergelim em uma frigideira larga e funda e depois vá colocando água aos poucos, pra fazer vapor, mantendo tampado.
Para servir, fiz um molhinho com limão, shoyu e mix de pimentas moídas na hora. Muito bom! Excelente descoberta para petiscos e para temperar saladas. 

quinta-feira, 28 de março de 2013

O Spaghetti Santo Antonio

Santo Antônio de Lisboa é um dos meus lugares preferidos em Floripa! E lá, não dá pra deixar de jantar na Spaghetteria Santo Antônio.
Na mais recente passada por lá, havia faltado luz e não tínhamos muitas opções de cardápio (o que não é nem de longe um problema!), a escolha foi o spaghetti a Santo Antonio, que é feito a base de camarão flambado ao conhaque, alho, manteiga, nata, pimenta calabresa e ervas finas.
Imagem disponível na internet
É simplesmente incrível!
Pra matar a saudade, consegui a receita, que usa os seguintes ingredientes:
400 gramas de Spaghetti grano duro
1 kg de camarões limpos
2 colheres de sopa de manteiga
1 colher de sopa de óleo
4 dentes de alho ralado
6 a 8 colheres de sopa de nata, pouco mais de 200 gramas
1/2 dose de conhaque
Sal, pimenta e tempero verde a gosto

Preparo:
1. Coloque a massa para cozinhar.
2. Em uma frigideira grande (ou uma Wok), aqueça a manteiga e o óleo. Coloque os camarões, tempere com sal e pimenta do reino e frite rapidamente. Acrescente o alho e o tempero verde e deixe até dourar os camarões dos dois lados.
3. Flambe com o conhaque. Uma dica boa é colocar a dose em uma concha e levar ao fogo, com cuidado, até que pegue fogo, e então despejar sobre a comida e mexendo um pouco, só para espalhar a bebida. Assim que o fogo cessar, retire os camarões e reserve.
4. Na mesma frigideira, coloque a nata e deixe derreter. Junte a massa já escorrida e mexa até que esteja bem quente e envolvido no molho.
5. Decore com os camarões e sirva acompanhado de queijo ralado e óleo.

Vale a pena testar em casa, apesar de que comer cercado de árvores, num jardim lindo, e depois de fazer umas comprinhas na loja que fica a frente da Spaghetteria, é a remissão de todos os pecados!

segunda-feira, 25 de março de 2013

Bacalhau na Forma e a paixão pelo mini processador

No livro, esta receita ocupa meia página e olhando assim de relance, parece que vai dar um mega trabalho ou que tenho que ir direto no supermercado antes de aproveitar aqueles 100 gramas de bacalhau desfiado na geladeira. Grato engano!

Ingredientes:
1/2 kg de bacalhau (usei já dessalgado e bemmmm menos do que 500 gramas, então tem que cuidar a proporção dos demais ingredientes)
1 cebola média
3 tomates sem pele
1/2 pimentão verde (não usei porque acho amargo)
sal e pimenta-do-reino
azeite
4 batatas médias
3 claras em neve
3 gemas
3/4 xícara (chá) de maisena
2 colheres (sopa) de margarina
1 colher (chá) de fermento em pó
5 colheres (sopa) de queijo ralado
azeitonas sem caroço - só pra guarnecer, depois que sair do forno.
  1. Deixe de molho o bacalhau, em água fria, de um dia para outro. No dia seguinte, escorra, retire a pele e as espinhas  (pulei essa parte porque o meu já tava desfiado, então dá pra 'lavar' mais rápido).
  2. Moa o bacalhau juntamente com a cebola, os tomates e o pimentão. Aí entrou minha paixão! Quem tem moedor em casa? Bom, eu não tinha! Aí decidi usar o meu mini processador e redescobri minha paixão por ele que estava ali só pra picar cebolas e fazer algumas pastinhas. Ficou quase uma pasta, rosa. A parte da paixão eu já explico.
  3. Leve tudo ao fogo, refogue no óleo e reserve. 
  4. À parte, cozinhe as batatas com as cascas (eu cozinho descascada e picada que vai mais rápido). Depois escorra-as, descasque-as enquanto quentes e passe-as pelo espremedor. Reserve. Então... o processador estava ali em cima da pia, pronto pra ser usado. Resolvi colocar as batatas cozidas ainda mornas para processar ao invés de espremer e vi que o creme foi ficando super uniforme. Como era pouca quantidade, fui acrescentando os itens abaixo e batendo os poucos - exceto as claras e o próprio refogado, que só misturei ao final, com cuidado. Fica um creme tão perfeito que me fez pensar porque eu uso o processador tão pouco!!
  5. Junte as claras em neve com as gemas, a maisena, a margarina, o fermento, o queijo, o bacalhau e a batata amassada
  6. Por último (não no meu caso, que já estava processado com o restante) adicione o leite, mexa bem, prove o sal e a pimenta, despeje em uma forma refratária untada com azeite e leve para assar em forno moderado por 25 minutos.
Ficou muito diferente de todos os pratos de bacalhau que eu já tinha provado! Não é torta, não é suflê, não é creme. A textura é macia, aveludada, e o sabor é marcante pelo tomate, cebola e pimenta. O bacalhau é presente mas não se sobrepõe. Aqui em casa só ficou faltando uma tacinha de vinho...
Aproveitem a Páscoa pra surpreender os convidados!