Nhoque ao molho de Jurupiga com funghi

Mais um dia de nhoque!

Final de semana em casa, vendo muitos filmes e com muito tempo pra pensar, ler, conversar. Muita coisa lembrando a boa e velha Rio Grande e acho que bateu alguma saudade daqueles dias de outono tomando chimarrão na praia, num tempo em que tudo era muito mais fácil, que as feridas cicatrizavam rápido na água do mar e novos planos surgiam entre um garrafão e outro de vinho.

Dessas memórias surgiu mais uma receita a base de Jurupiga - um molho escuro pra acompanhar o nhoque do dia 29 de abril.

Modo de preparo:
Comece dourando no fogo mais brando possível uma cebola e dois dentes de alho em muuuuuita manteiga. Uma vez li "cozinhe na manteiga" a achei que isso era fritar. Mas não, não deixe fritar, vá cozinhando com toda a calma de um dia na Ilha dos Marinheiros. Quando estiver tudo bem macio e transparente, acrescente o funghi reidratado e polvilhado com um pouco de farinha (não mais que uma colher de sopa) e doure como um Roux escuro. Cubra com Jurupiga e deixe evaporar bem o álcool.

Acrescente caldo de legumes, mix de pimentas moídas na hora, a água da reidratação do funghi e lascas muito finas de gengibre.
Tampe a panela e deixe em fogo baixo até reduzir o suficiente para que tenha a consistência de envolver os nhoques. Junte os nhoques cozidos e deixe dar uma leve cozinhadinha, só o suficiente pra eles (o molho e a massa) se entenderem, se mesclarem e se transforem em 'um prato'. Mas só um minutinho, pro nhoque não se desfazer.

O gengibre tira o adocicado da Jurupiga e o funghi dá a consistência. Deixei pedaços grandes, como dá pra ver na colher. Mas pra quem não gostar, acho que com cebolas em rodelas também deve dar super certo.

Essa versão é mais forte e encorpada do que aquela que aquelas  fizemos em dezembro, acho que é sinal de que o inverno tá chegando...

Minha sugestão: faça as duas e veja o que agrada mais!
 

And the winner is...

The path of the righteous man is beset on all sides by the inequities of the selfish and the tyranny of evil men. Blessed is he who, in the name of charity and good will, shepherds the weak through the valley of darkness, for he is truly his brother's keeper and the finder of lost children. And I will strike down upon thee with great vengeance and furious anger those who attempt to poison and destroy my brothers. And you will know my name is the Lord when I lay my vengeance upon thee!

Pois então... Big Kahuna Burger!

Uma cebola é dourada com alho e depois misturada à carne moída, temperada com sal e pimenta. Depois de bem amassado, é hora de modelar. Eu uso uma taça de sobremesa forrada com filme como molde, porque aí consigo apertar bem. Só que dessa vez a medida do nosso Burguer era muito grande, então devia ter usado uma taça um pouco maior. Mas inventei de 'dar uma última achatada' e aí ficou nesse modelo Pentágono.

Obviamente, sentei pra comer assistindo Pulp Fiction! A cena é logo no início e de imediato me dei conta que o original usa queijo cheddar processado, enquanto no meu foi uma fatia de queijo lanche. Acho que vou ter que fazer outro!!!

Bom, e se depois de assistir ao filme deu vontade de experimentar o Milk Shake de 5$, o Chef Dave Watts te ajuda aqui.

'Mmmm... this IS a tasty burger’

Curiosidade: apesar de já ter escrito o post a bastante tempo, finalmente descobri uma das origens do nome deste hamburguer e quero compartilhar!

O termo havaiano Kahuna foi originalmente relatado para o título para designar um homem de conhecimento espiritual, um especialista, um professor, um xamã da cultura Huna polinesiana.La palavra ainda é usada neste contexto pelos nativos e atualmente Huna e Kahuna são termos que são lentamente se tornando conhecido no mundo, graças à divulgação da pesquisa de Max Freedom Long e Serge Kahili rei . O uso do termo em referência ao surf pode ser rastreada até o filme Gidget (1959), no qual o 'Big Kahuna ", estrelado por Cliff Robertson , foi o líder de um grupo de surfistas . A palavra, em seguida, tornou-se muito comum em outros filmes como Beach Blanket Bingo , onde o Big Kahuna foi o melhor surfista na praia. Hoje em dia, esta terminologia é comumente usado no mundo do surf.



Luz, câmera, pimenta, azeite e ação!!

Já que não deu pra correr pra locadora ontem, revi o que já tinha em casa: Waitress e A Noviça Rebelde. Ai... dá uma vontade de fazer todas aquelas tortas... hoje até comprei os biscoitos, mas não tinha glucose de milho no supermercado, portanto não vai ser esta a primeira receita. Nem o Strudel de Maçã, porque ele é só uma citação no filme e não uma referência propriamente.

Pensei no  Caldo Azul, mas também não consegui todos os ingredientes.

Então passei na locadora e do nosso cardápio escolhi Os Bons Companheiros e Pulp Fiction. Infelizmente não tinha Pleasantville nem A Grande Noite... 

Então, acho que vou começar pelos filmes pra ver o que mais me inspira! Confesso que tenho uma forte paixão pela culinária italiana e uma boa lasanha no domingo tem o seu valor...

 

E o purê de batata tá em todas!

Passei o dia todo na cama por conta de uma intoxicação alimentar e assim consegui ler todo o meu livro novo com calma e se eu estivesse me sentido um pouco melhor tinha corrido pra locadora pegar vários dos filmes que compõe esse delicioso roteiro.

Vi que algumas receitas eu já fiz, mas sempre tem um detalhezinho que faz toda a diferença e acho que vou ter repetir os tomates verdes fritos, a torta de maçã, o bouef bourguignon...

Bom, amanhã cedo se eu acordar melhor vai ser dia de ir na locadora  encontrar Os Bons Companheiros para A Grande Noite, clássicos que eu não assisti ainda, acreditam?

Mas outra surpresa foi encontrar, de novo, uma receita de purê de batatas. Repararam que a versão "de cinema" é com manteiga?! Legal, né? Quando a gente pensa que algumas coisas são absolutamente intuitivas, vemos que até pro mais comum dos pratos há regrinhas, técnicas e, principalmente, uma história. 

Bom, então enquanto eu não me animo a sair da cama pra ir até a cozinha ou locadora, vou pedir pra Noviça Rebelde me cuidar e ver se me inspiro a fazer um Strudel de maçã, caso estejam bonitas na feira amanhã.

JANTARES DE CINEMA!!!

Há meses que eu procurava por este livro! Depois de ouvir de quase todas as livrarias que estava esgotado, inclusive constando a mesma informação no site da editora, ontem finalmente chegou minha encomenda na livraria Nobel! Ainda não testei nada e aceito sugestões de por onde devo começar... Ontem só li alguns trechos e é muito legal o modo como as receitas estão organizadas, fazendo com que venham a tona as mais diversas lembranças - de cinema, de comida, das festinhas da época de cada filme... Que tal um Cosmopolitan pra acompanhar o Frango com Chocolate? Aliás, você lembra o que estava fazendo quando assistiu Chocolate? Mas se é mulher, falou sobre Cocktail por toda a década de 80 e passou a acreditar veementemente que uma Moët te transformaria em Uma Linda Mulher! Fora que tem várias referências aos vinhos, drinks e outros clássicos que a telona fez com que ficassem pra sempre registrados em nossas memórias cinematográficas! Ou vai dizer que ninguém prestou atenção que a Viúva estava na Festa de Babete?

Purê de Batata

imagem http://www.janicepradofotografia.com.br/

Dá pra acreditar que a Dona Benta ensina até a fazer purê de batata? Ou melhor, alguém imaginava que existe receita de purê de batata?

Pois existe e tá na página 261!

Ingredientes:

Para 600 gramas de batata, usa-se 2 colheres de sopa de manteiga ou margarina (eu tenho implicância gratuita com margarina, então é sempre manteiga, que morro de amores!), 1/4 de xícara de leite e sal.

Modo de preparo:

1. Descasque, lave e cozinhe as batatas inteiras em água com sal. Eu costumo cozinhar com casca porque muitos profissionais referem que se preserma melhor os nutrientes.

2. Escorra e passe-as pelo espremedor.

3. Ponha a massa obtida numa panela fora do fogo e adicione a manteiga e o leite suficiente para obter uma mistura cremosa.

4. Misture tudo muito bem, bata um pouco e, então, leve a panela ao fogo por alguns minutos, mexendo sempre, para que o purê não pegue no fundo.

5. Depois de pronto, torne a bater mais um pouco.

6. A sugestão é adicionar uma pitada de pimenta-do-reino branca ou noz-moscada (eu uso sempre esta última).

Vejam só... purê de batata tem receita...

Ganache (ou recheio e cobertura de cupcakes e bolinhos...)

Estes foram feitos com chocolate branco e
no dia mais quente deste verão!

Eu nunca gostei de bolo com merengue, nem quando era criança e podia ficar com as sobras da batedeira. Então logo que começaram a ter festinhas do tipo 'cada um leva alguma coisa', eu me escalava pra levar o bolo, porque aí podia experimentar outras coisa e foi assim que achei que tinha aprendido a fazer Ganache.

Em vez de usar chocolate em pó, eu fazia brigadeiro com uma lata de leite condensado e meia barra de chocolate meio amargo (acho que dá uns 100gramas) e quando estava pronto, acrescentava o creme de leite. E daí em diante sempre ouvi que era 'cobertura de ganache' ou 'recheio de ganache'. Para minha surpresa, depois de bastante tempo descubro que o verdadeiro não leva leite condensado, apenas a mistura do creme de leite com o chocolate derretido.

Enfim, o importante é que dá super certo!

E fica ótimo se usado chocolate com menta ou laranja. Outras variações são os licores, baunilha, ou uma raspinha de gengibre, mas tudo muito sutil. O lance é ir experimentando e ver o que funciona!

Suflê de queijo

Impossível para uma mulher ver o Olivier Anquier e não ficar hipnotizada e parar TUDOOOO pra assistir, certo? Pode ser fritando ovo, contando piada, jogando xadrez... é sacrilégio trocar de canal!

Dito isso, tenho uma certeza íntima de que nenhum suflê pode ser tão bom quanto o dele. Mas ok, mantenho a fantasia mas não é por isso não faremos mais suflês, né?!

Quando experimentei esta receita, era um dia meio frio e querendo trazer o inverno, a fome batendo... ovos, nata e queijo sempre se têm na geladeira, problema resolvido. Tá, errei no tamanho da forma, devia ter escolhido uma menorzinha ou feito porções individuais (04), mas na pressa, ficou assim e digo que ficou muito bom!!

 Então, vamos à receita:

3 ovos

1 colher de sopa de manteiga

1 xícara de queijo tipo lanche ralado grosso

2 colheres de farinha de trigo

1 colher de chá de pimenta do reino e sal

1 lata de creme de leite (eu usei nata)

Preparo: bata as claras em neve e acrescente-lhes as gemas e a manteiga sem parar de bater. Tire da batedeira e misture levemente a farinha de trigo e o queijo, usando uma colher de pau. Tempere com o sal (que eu já tinha usado lá nas claras) e a pimenta e ponha, por último, o creme de leite. Misture bem e asse em forno médio, em forma untada. 

Bolo de três ovos

Nome estranho, né? Bom, pelo menos serviu pra eu decidir qual receita de bolo experimentar!

Facinho: bata duas xícaras de açúcar com 1 colher de manteiga; junte 03 gemas, as claras batidas em neve (eu gosto de colocar uma pitada de sal pra não murchar), o leite e, por último, a farinha peneirada juntamente com o fermento. Eu fiz nessa ordem: açúcar com manteiga, bati com as gemas, misturei farinha peneirada com fermento e por fim, levemente misturado, as claras.

Depois de tudo bem misturado, ponha em uma forma untada com manteiga e leve ao forno médio para assar.

Tá, mas não fica muito mais fofo se usar mini forminhas em formato de coração?

 

Minhas observações: como podem ver, a receita foi feita com açúcar branco, o que demonstra que ainda não voltei pra minha cozinha-doce-cozinha. Só que o açúcar que tinha era cristal, então tive um certo receio enquanto batia com a manteiga porque não ficou exatamente aquele creme branco. Mas no final, deu tudo certo. Ficou quase um pão de ló, muito levinho e quase caramelado por causa do açúcar cristal.

A receita rende umas vinte unidades se usadas forminhas de cupcakes. 

Comprinhas pra cozinha

Conheci uma loja linda ontem!
A Loja Love it! é uma perdição para o cartão de crédito, mas uma renovação pro coração! Para que as coisas façam sentido: estou com obra no meu apartamento e por isso precisei ficar fora de casa - que mais parece um campo de guerra - uns dias e cada vez que chego lá tem mais pó. Agora só falta instalação de box e outras coisas que não farão tanta sujeira, então poderei finalmente retornar à vida como ela é em breve. Diante deste cenário, não tenho feito nem água fervida, porque tá tudo encaixotado ou coberto de pó e aí encontrar a Love it! foi o ouro. Tá certo que fui econômica e só comprei uma manteigueira, mas já me animou incrivelmente. Renovou a vontade de ver tudo organizado e voltar pra minha cozinha. Bom, amanhã a faxineira vai lá e se tudo der certo, acho que terça já consigo reencontrar minhas panelas! Alguma sugestão de cardápio?

Maionese comum

Todo mundo já fez maionese. Eu já fazia há anos e na minha receita vai batata cozida, que faz com que eu use bem menos gordura. Mas seguindo aquela linha do 'aprender como se fazia', desta vez experimentei a receita da maionese mais facil do mundo!

Coloque no liquidificador dois ovos inteiros, sal e pimenta do reino a gosto, 1 colher de sopa de vinagre e meia colher de chá de mostarda. Depois acrescente óleo até cobrir as pás do liquidificador. Ligue e desligue rapidamente 5x, até a maoinese atingir o ponto certo - pra mim, é uma questão de ver que já está consistente o suficiente pra não pingar da colher. Junte mais uma colher de óleo, ligue novamente e vá acrescentando óleo até ficar na consistência desejada (eu prefiro ir colocando um fio de óleo com o liquidificador ligado).

Bom, eu vou continuar fazendo a minha receita que leva uma batata cozidaa, uma gema de ovo cozida e limão ao invés de vinagre, mas esta receita é facílima e fica muito bom!!

Trouxinhas de presunto

Ingredientes: 400 gramas (3 xícaras de chá) de farinha de trigo, 4 colherinhas (café) de fermento em pó, 1 colherinha de café de sal, 1 e 1/2 xícara de leite, 250 gramas de presunto cozido, manteiga e tomate

Como-se-faz: Peneire a farinha de trigo com o fermento e o sal. Acrescente o leite e faça uma massa de boa consistência (oi?? o que é isso???). Deixe-a descansar por 1 hora.

Passe o presunto na máquina de moer carne, junte-he uma colherada de manteira e misture bem. Eu bati bacalhau desfiado com nata e mostarda no multiprocessador.

Com o rolo, abra a massa da grossura de 2 mm e corte-a em quadrados de aproximadamente 12 cm. Eu usei muuuuita farinha nessa etapa pra massa não grudar no rolo nem no granito da pia.

Ponha um pouquinho do recheio em cada quadrado, junte os 4 cantos, aperte e enfeite com uma rodela de tomate - no meu caso, usei meio tomate cereja. Asse em forma untada com manteiga e polvilhada com farinha de trigo, em forno quente, durante cerca de 20 minutos.